Saúde
No “Plano Nacional de Saúde e Meio Ambiente no Desenvolvimento Sustentável”, que traça as diretrizes em que devem se basear as políticas públicas a serem adotadas pelas áreas de saúde e meio ambiente, vale destacar a necessidade do “aprimoramento dos indicadores ambientais e de saúde, com vistas a torná-los adequados à identificação de riscos de deterioração ambiental decorrentes de atividades humanas e de fenômenos naturais, inclusive no ambiente do trabalho”, bem como a “reformulação dos indicadores de mortalidade, tornando-os mais adequados para a avaliação de impactos ambientais”.
É inegável a relação existente entre meio ambiente, saúde e qualidade de vida do ser humano. Quando se procura conhecer de quais doenças relacionadas ao meio ambiente as pessoas estão adoecendo, é importante, antes de mais nada, conhecer os sistemas de informação disponíveis no SUS, de forma a permitir aos órgãos responsáveis pela saúde pública conhecer as patologias predominantes na população:
* SIH/SUS - sistema de informação de internações hospitalares faturadas pelo SUS. Neste caso, as internações particulares ou pagas pelo sistema de saúde privado não são registradas;
* SIA/SUS - Sistema de informações sobre atendimento ambulatorial faturado pelo SUS. Neste caso também as consultas ambulatoriais que ocorrem na rede privada de saúde não são computadas.
* Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação) - refere-se a uma lista de doenças cuja notificação é obrigatória tanto pelo sistema público como privado de saúde, tendo em vista a sua importância para a saúde pública. Foi implantado no Estado de São Paulo a partir de 1998.
Tanto o SIH/SUS como SIA/SUS, devido à sua complexidade e magnitude, são fontes de dados incompletos e que apresentam muitas falhas para o objetivo que desejamos, ou seja, conhecer o panorama das patologias relacionadas à questão ambiental e de saneamento, que estariam ocorrendo na comunidade, além do fato de abrangerem apenas o universo de pessoas atendidas pelo SUS.
Já o Sinan, por ser de notificação compulsória, corresponde a uma base de dados que espelha melhor a situação de toda a população, além de fato de que toda doença ou agravo notificado é necessariamente investigado para fechamento do diagnóstico e sua possível origem ou modo de transmissão.
Assim, se procurarmos na listagem de doenças e agravos de notificação compulsória, verificaremos que as que têm no meio ambiente um fator importante na sua transmissão são: acidentes por animais peçonhentos, cólera, dengue, esquistossomose, febre tifóide, leishmaniose tegumentar, leptospirose, hepatite viral e malária.
É calculado uma média de 237 Hospitais e Postos de Saúde em todo litoral Paulista da região de santo
Vacinação em Santos:
Dados preliminares do Ministério da Saúde apontam que 60,24% do público-alvo foi imunizado durante a campanha da vacinação contra a gripe, que encerrou nesta sexta-feira (13).
Segundo o Ministério da Saúde, o balanço parcial entre secretarias municipais e estaduais leva em conta dados das 18h,que apontam 18.028.230 pessoas vacinadas.
Em alguns estados onde as metas não foram atingidas, a campanha de vacinação ainda segue. A meta, segundo o ministério da Saúde, é vacinar cerca de 24 milhões de pessoas. O público com maior cobertura de vacinação foi o das crianças com idades entre seis meses e dois anos. Cerca de 65% do público nesta faixa etária foi imunizado.
Nas pessoas com mais de 60 anos, 63% do público foi imunizado. Os trabalhadores de saúde tiveram 60,6% do público vacinado. Gestantes e indígenas tiveram o menor índice, com 39,47% e 38,07%, respectivamente. A vacina protege contra os três principais vírus da gripe, entre eles o da influenza A (H1N1).
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe continuará no RN até a próxima sexta-feira (20). O objetivo é atingir a meta definida pelo Ministério da Saúde de atingir 80% do público-alvo (o que significa 466.690 mil pessoas, entre os grupos elegíveis). Para a campanha de 2011 a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) recebeu do Ministério da Saúde 510.090 mil doses da vacina. Em todo o RN estão disponíveis 1.746 postos de vacinação.